Cat Power: o som do Amor

Era uma vez uma menina, filha de um pianista, que decide ir viver sozinha para Nova Iorque. Sobrevive à custa de tocar em bares, onde vai conhecendo músicos mais ou menos influentes, que a convencem e ajudam a gravar os primeiros álbuns. À medida que o sucesso vai crescendo, vão nascendo também as dependências, que desembocam num internamento temporário numa clínica de desintoxicação.

A menina de que falamos é muito bonita e cool, variáveis que lhe abrem as portas para o mundo da moda e do cinema. Cat Power (sim, é a história dela que contamos) torna-se musa de conceituados estilistas e realizadores de cinema.

Woman left lonely, Silver stallion e New York, todos do novo Jukebox, abriram o concerto e puseram-no a lume brando. Song for Bobby, novo oringinal de Cat Power direitinho ao coração de Dylan, foi o primeiro momento alto da noite.

A viagem ao disco
The Greatest, com The moon, The greatest e Lived in bars, arrebatou a plateia.

Antes do epílogo, tempo ainda para Chan cantar em castelhano e para uma das despedidas mais longas de um concerto na história do Coliseu, apostamos. Pelo meio, muito sapateado, muito moonwalk no feminino e mais de uma dezena de idas à lateral do palco.


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