Nouvelle Vague apresentam 3º álbum em registo intimista

Depois de no ano passado os Nouvelle Vague terem escolhido Portugal para apresentarem em primeira-mão alguns temas do novo trabalho, no final deste ano chega a altura de apresentarem ao vivo todo o reportório do seu novo álbum ‘III’, num registo mais intimista.

A Aula Magna, em Lisboa, no dia 4 de Dezembro, e o Teatro Sá da Bandeira, no Porto, no dia 5, vão ser os palcos onde vão desfilar novas versões reinventadas de clássicos pop, new wave ou punk que seduziram os fãs portugueses.

Os primeiros 2 álbuns da banda ‘Nouvelle Vague’ (2004) e ‘Bande A Part’ (2006) venderam mais de meio milhão de cópias em todo o mundo e o terceiro disco promete ser mais um sucesso desta vez partilhado com alguns nomes famosos. Em ‘III’ participam músicos como Martin Gore, vocalista dos Depeche Mode, Ian McCulloch dos Echo And The Bunnymen, Terry Hall dos Specials and Funboy Three.

O álbum ‘III’ é diferente dos anteriores nos arranjos das canções, menos reggae e bossa nova e mais inspiração country, e no conceito uma vez que pela primeira vez os autores, compositores e vocalistas dos temas originais foram convidados para participar. No entanto, como em todos os trabalhos dos Nouvelle Vague as verdadeiras ‘estrelas’ são as canções.

Os Nouvelle Vague são um projecto criado pelos multi-instrumentistas e produtores Marc Collin e Olivier Libaux e teve como ponto de partida a reinterpretação de temas clássicos do final dos anos 70 e anos 80 num estilo bossa nova/jazz.

A ideia presente nos primeiros discos foi esquecer o ambiente punk/new wave em que as diversas canções foram originalmente escritas, manter os arranjos das canções o mais simples possível e trabalhar com jovens vocalistas femininas (seis francesas, uma brasileira e uma americana) que nunca tivessem ouvido as versões originais.

O resultado são temas conhecidos dos Joy Divison, Depeche Mode, Tuxedo Moon, Clash, The Cure, Sisters of Mercy, entre outros, completamente transfigurados, com o disco a vender mais de 200 mil cópias em todo o mundo. Para o segundo álbum, quiseram dar uma dimensão muito diferente a cada canção, aproximando-as da música das Caraíbas do período entre 1940 e 1970.

Os álbuns movem-se musicalmente entre a Jamaica, a ilha de Trinidad, a salsa Cubana, o voodoo Haitiano, e o country norte-americano, com passagem pelo Brasil. As reinterpretações, com arranjos e orquestrações bastante coloridas, recaíram sobre temas dos Bauhaus, Siouxsie, Echo & The Bunnymen, The Wake, Lords of the New Church, The Sound, entre outros.

Comentários

Mensagens populares